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São eles:
Como deve ser a alimentação após a cirurgia?
Durante a recuperação, o corpo precisa de calorias e proteínas para a cura. No entanto, a capacidade de comer uma dieta normal depende de onde a cirurgia foi realizada.
A retirada de qualquer parte da boca, garganta, estômago, cólon pequeno, intestino ou reto, diminui o apetite, limita a capacidade do organismo de absorver nutrientes e pode gerar problemas depois de comer, como gases, cólicas ou prisão de ventre. Alguns pacientes podem ter dificuldade para mastigar ou engolir alimentos.
Além disso, a cirurgia de câncer de estômago pode afetar a habilidade do organismo de absorver determinadas vitaminas. Por isso, é comum a prescrição de suplementos vitamínicos.
Como fica a aparência corporal após um procedimento cirúrgico?
Uma cirurgia oncológica pode provocar alterações físicas que podem afetar a aparência do corpo e seu funcionamento.
Alguns pacientes podem se sentir tristes e inseguros com determinadas mudanças. Por isso, os efeitos colaterais de uma cirurgia sobre o emocional são tão importantes quanto os físicos.
Converse com seu médico sobre cirurgias reconstrutivas e próteses. E, caso sinta necessidade, busque apoio psicológico.
Como fica a sexualidade e a reprodução?
Discuta com seu médico o efeito da cirurgia oncológica em sua capacidade de ter filhos. Homens submetidos à cirurgias de câncer de próstata, bexiga, colo-retal, entre outros, podem sofrer alterações no desejo sexual e produção de sêmen. A capacidade de ter uma ereção ou ou ejacular pode ser afetada.
Mulheres que passam por cirurgias de câncer de mama ou colo do útero podem ter dificuldades ou perderem a capacidade de engravidar, mas ainda mantêm o prazer sexual.
Alguns tratamentos reduzem a imunidade, ou seja, as defesas do corpo contra doenças. Nesses casos, é preciso tomar uma série de cuidados para evitar infecções. Veja algumas dicas importantes:
Embora seja um tratamento eficaz para muitos tipos de câncer, a radioterapia, assim como outros tratamentos, pode causar efeitos colaterais. Estes variam de pessoa para pessoa, conforme o tipo e localização do câncer, a dose de tratamento e saúde geral.
Os efeitos colaterais podem ocorrer devido às altas doses de radiação usadas para matar células cancerosas, que também podem danificar células saudáveis ao redor da área cancerosa.
No entanto, importantes inovações na tecnologia de radiação tornaram os tratamentos mais precisos, resultando em menos efeitos colaterais.
No Oncoville o seu tratamento com radioterapia é sempre baseado em uma tomografia de planejamento, a qual permite uma definição precisa das áreas que devem ser tratadas e as que devem ser preservadas.
A maioria dos efeitos colaterais são de leve intensidade, duram até algumas semanas após o término do tratamento e podem ser adequadamente manejados com medicações simples. Entre eles estão:
Espero que este texto tenha lhe ajudado a conhecer um pouco mais sobre os principais efeitos colaterais de radioterapia, os quais são possíveis, não obrigatórios e, quando presentes, na maioria das vezes são manejados com medidas/medicações simples.
Daniel F G S Neves
CRM 34.370
Médico radioterapeuta
Oncoville
Radioterapia Externa
Este é o tipo mais comum de tratamento por radioterapia. Nesse caso a radiação é aplicada externamente no corpo do paciente, a partir de um aparelho especial. O equipamento utilizado para criar o feixe de radiação é chamado de acelerador linear.
Computadores com softwares especiais são usados para ajustar o tamanho e a forma do feixe, de modo a apontá-lo na direção correta do tumor, poupando o tecido saudável ao redor.
Há diferentes formas de aplicar esse tipo de radioterapia:
Radioterapia Interna
Também conhecida como a braquiterapia. Significa um tratamento de curta distância, que envolve a colocação de materiais radioativos no tumor ou em tecidos que o rodeiam. Esses implantes podem ser permanentes ou temporários e, conforme o caso, podem requerer internação hospitalar.
Implantes permanentes são cápsulas minúsculas de aço, do tamanho aproximado de um grão de arroz que contém material radioativo e são colocados dentro do corpo no local do tumor. A radiação emitida pelas cápsulas atinge, em sua maior parte, a região ao redor da área do implante. No entanto, alguma radiação pode ser emitida para outras partes do corpo do paciente. Por este motivo é preciso tomar certas precauções para proteger as pessoas da exposição à radiação enquanto as sementes ainda estão ativas. Com o tempo, o implante perde sua radioatividade, mas as sementes permanecem no corpo do paciente, inativas.
Para implantes temporários, a radiação é emitida por meio de agulhas, cateteres (tubos que transportam o líquido no interior ou fora do corpo), ou aplicadores especializados e mantidas no corpo por um tempo determinado, de alguns minutos a alguns dias.
informações: Cancer.net
O tipo de tratamento que será recomendado pelo seu médico. Esse dependerá do tipo de câncer, do tamanho e localização do tumor.
Os tratamentos mais comuns incluem a cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Podem ser usados isoladamente ou de forma combinada.
Outras opções de tratamento do câncer incluem a terapia-alvo, imunoterapia, hormonioterapia e transplante de medula óssea/células estaminais.
Um tratamento de câncer sistêmico trabalha interferindo de várias maneiras com o crescimento e divisão da célula cancerosa. Porém, as drogas da quimioterapia tradicional interferem tanto nos processos das células cancerosas como nos das células normais.
Entretanto, algumas das novas opções terapêuticas atingem com mais precisão as células do câncer, afetando os processos das mesmas, sem interferir nas células normais.
Tipos de tratamento por quimioterapia:
Terapia Hormonal: altera a quantidade de hormônios no organismo, o que ajuda em vários tipos de câncer, como alguns subtipos de mama e de próstata, que crescem e se espalham na presença de certos hormônios;
Terapia Direcionada: age direcionada em genes-alvo específicos, ou proteínas dentro da célula cancerosa;
Imunoterapia: destinada a reforçar as defesas naturais do organismo para combater o câncer. Utiliza materiais produzidos pelo corpo ou em um laboratório para incentivar, ou restaurar, a função do sistema imunológico.
Intravenosa: a medicação vai diretamente na veia. É o método mais comum de administração de quimioterapia;
Oral: o medicamento é ingerido pela boca e como um comprimido, cápsula ou líquido;
Injeção: o medicamento é administrado com uma injeção no músculo ou na parte de gordura do braço, perna e/ou abdômen;
Intra-arterial: o medicamento vai diretamente para a artéria que está fornecendo sangue para o câncer;
Intraperitoneal: O medicamento vai diretamente para a cavidade abdominal ou peritoneal, parte do corpo compreendida por intestinos, fígado, estômago e ovários.