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13/03/2023 16:03

Câncer de pâncreas: saiba mais sobre essa doença silenciosa e agressiva

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de pâncreas é responsável por 2% de todos os diagnósticos de neoplasias e 4% do total de mortes.

 

Apesar de não ser uma doença frequente, como é o caso dos tumores de mama e próstata, por exemplo, precisa de atenção, por ser silenciosa e potencialmente fatal.

 

Pensando nisso, neste conteúdo, que contou com a participação do cirurgião oncológico com foco no tratamento de tumores digestivos, Dr. Eurico Cleto Ribeiro de Campos, trouxemos mais informações a respeito.

 

Por que a detecção do câncer de pâncreas é tão desafiadora?

 

O câncer de pâncreas é considerado silencioso pois, na maior parte dos casos, não apresenta sintomas em sua fase inicial. Outra dificuldade para o diagnóstico é a localização desta glândula, que fica atrás do estômago, um tanto escondida.

 

Por essas questões, geralmente esta neoplasia é diagnosticada apenas em um estágio mais avançado, quando o tumor já cresceu e o paciente apresenta sinais mais visíveis, como a icterícia, ou seja, a presença da coloração amarelada em olhos e pele.  

 

Existem pessoas que têm maior propensão a essa doença?

 

Os fatores de risco, que aumentam a propensão de desenvolver o câncer de pâncreas, estão divididos em evitáveis e não evitáveis. Confira quais são:

 

  •  tabagismo: o hábito aumenta em cerca de três vezes a chance de desenvolver este tipo de câncer em relação aos não fumantes;
  • obesidade: eleva em 20% a chance de desenvolver a doença;
  • sedentarismo;
  • alimentação: ingestão regular de alimentos ultraprocessados;
  • bebida alcoólica: quando consumida em excesso;
  • exposição a compostos químicos por um longo tempo: vale citar solventes, agrotóxicos, entre outras substâncias a que trabalhadores da agricultura e das indústrias estão expostos;
  • idade: mais comum em pessoas após os 60 anos;
  • portadores de diabetes ou pancreatite crônica;
  • predisposição genética: corresponde a cerca de 10 a 15% dos casos.

 

Quais são os principais sintomas?

 

Apesar de não apresentar sintomas em sua fase inicial, é preciso estar atento aos seguintes sinais:

 

  • náuseas frequentes;
  • urina escura;
  • perda de apetite;
  • perda de peso sem razão aparente;
  • icterícia;
  • fraqueza;
  • tontura;
  • diarreia constante;
  • dor na região das costas, em casos mais avançados da doença;
  • aumento do nível de glicose no sangue.

 

Como é feito o diagnóstico?

 

Quando o paciente apresenta sintomas sugestivos do câncer de pâncreas, o diagnóstico para comprovar a doença é feito por meio de exames laboratoriais (sangue, fezes e urina), tomografia, ultrassonografia endoscópica, ressonância magnética, além da biópsia.

 

Embora não se tenha exames de rastreamento para pessoas assintomáticas, é importante lembrar que a detecção precoce da doença traz mais chances de cura.

 

Por isso, além de manter hábitos saudáveis de prevenção, estar atento aos sinais pode fazer a diferença para localizar o tumor em fases iniciais.

 

Tipos de tratamentos

 

O tratamento do câncer de pâncreas depende de alguns fatores, como estágio da doença, localização do tumor e taxas de cura. Os principais protocolos que podem ser indicados são:

 

  • pacientes com diagnóstico precoce e com chances de cura: cirurgia seguida de quimioterapia, podendo ser indicada também a radioterapia;
  • pacientes com tumores limítrofes e/ou avançados: a quimioterapia é realizada antes da cirurgia para reduzir o tumor, podendo ser indicada também a radioterapia;
  • pacientes em que não é possível a retirada do tumor: é indicada a cirurgia paliativa para trazer mais qualidade de vida e reduzir os sintomas, como dor e icterícia.

 

A cirurgia pode ser realizada, em alguns casos, por videolaparoscopia, procedimento minimamente invasivo.

 

Há formas de minimizar os riscos para o câncer de pâncreas?

 

A prevenção do câncer de pâncreas consiste em manter bons hábitos e abandonar os nocivos. Confira as dicas de como minimizar os riscos de desenvolver essa doença:

 

  • evite o consumo excessivo de bebida alcoólica;
  • não fume ou pare de fumar;
  • procure ter uma alimentação mais saudável, com frutas, verduras e legumes no cardápio;
  • controle seu peso corporal;
  • pratique regularmente exercícios físicos.

 

Não deixe também de realizar check-ups médicos de rotina. Muitas vezes, durante os exames, esta e outras neoplasias podem ser detectadas em fases iniciais, possibilitando a cura.

 

Gostou do conteúdo? Confira agora o artigo que traz 6 hábitos para prevenir a ocorrência de tumores!

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